segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Direto e Reto

Certas coisas boas só acontecem porque outras ruins foram vivenciadas antes. Não para servir de comparativo (o que por si só já valeria), mas sim pelo fato que se o ruim não tivesse acontecido, fatos em cadeia motivados pela causa-raiz de um fracasso de um sonho quebrado não teriam acontecido. Ou seja, se você não tivesse ficado triste e com raiva na hora certa, você não teria superado na hora certa e consequentemente não seria o vitorioso e feliz de hoje!

Nada é de graça. Se você ainda está sem enxergar a luz no fim do túnel é porque o túnel ainda não chegou ao fim. Ficar parado pode fazer um simples buraco se tornar uma cratera lunar. Saber reconhecer o cheiro da merda é um grande valor, seja que você tenha pisado ou que tenham jogado na sua cabeça.

Vencer como homem é para os raros puros de coração.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Keep Waking

Como caminhos tão longos e distantes podem se encontrar sem ao menos um esforço for necessário? A vida é cheia dessas. As respostas para os problemas costumam estar embaixo do nosso nariz. É possível até a inspira-lo para nossos pulmões, mas se você não souber o gosto que tem, nunca sentirá o real prazer.

Sou jovem e não tenho tanto conhecimento e experiência de vida quanto alguns filósofos e pensadores que eu admiro possuem (ou possuiam), mas uma coisa é certa: eu vivo intensamente. Isso faz com que cada uma das minhas poucas experiências de vida sejam aproveitadas e sentidas até o fundo de minha alma. Seja sentimento de alegria, paixão, dor, raiva e até vergonha.

Cada dia absorvo a experiência de poder conviver com as pessoas que estão ao meu redor. Cada um tem sua vida, cada vida tem um gosto, cada gosto tem uma sensação. Quero poder viver o suficiente para conhecer o maior número de pessoas possíveis. A cada encontro, eu cresço, amadureço, evoluo. Sou um Thiago novo a cada dia, a cada hora, a cada segundo.

Muitas vezes o que pode parecer um passo pra trás é só um atalho para chegar a frente. E afinal que diferença faz andar pra frente, pro lado ou pra trás? O ideal é estar sempre se movendo.

As vezes tenho vontade de que as pessoas soubessem o quanto são importantes pra mim, o quanto uma faxineira, um gari ou um manobrista faz a diferença no meu dia a dia. e isso não é papinho furado não, é apenas o prazer em tentar entender o mundo de um ponto de vista diferente. Mas se um dia fizer isso, posso alterar o rumo de uma vida que eu não deveria interferir. Ou será que não?

Vivo em um universo onde quase nunca sei o que é certo e errado, tudo é relativo. Tudo é questão de ponto de vista. Mas a diferença entre viver e viver refletindo é o que me da a intensidade, em não ser mais uma pessoa na sala de jantar.

E que tudo continue assim, a Terra girando, os carros andando, as pessoas vivendo e eu aprendendo...

terça-feira, 28 de setembro de 2010

A Origem

Diga-me com quem andas e tirei quem és. Quantas vezes você já escutou esse famoso ditado? Incontáveis.

Eu sempre fui contra essa ideologia. Sempre acreditei que as pessoas em minha volta só me influenciariam caso eu estivesse fragilizado de alguma maneira. Sempre pensei que se eu fosse esperto ou malandro o suficiente, conseguiria tirar bons frutos de todas as plantações existentes, e os frutos podres eu descartaria. Sempre pensei assim.

Gosto de aprender tentando compreender os comportamentos das pessoas. Mas às vezes as pessoas me confundem mais do que esclarecem. Certas vezes tenho uma opinião no qual eu crio toda uma metodologia e filosofia a respeito e quando paro para refletir, eu sou a grande exceção da minha tese. Nessas horas eu recorro a meus amigos que dedicaram suas vidas a tentar esclarecer essas dúvidas. Nesse caso eu fui ter uma prosa com Sócrates, Thomas Hobbes e Rousseau. Opiniões contrárias, mas que se complementam. E eu, pobre mortal observava atento a cada palavra difamada e apenas complementava o pensamento com os dados que só a modernidade me permite.

Nesse debate sobre influencias, o ponto em questão era: nascemos maus ou nos tornamos maus? Muitos outros assuntos são envolvidos nessa discussão, mas esse era o ponto chave.

Sócrates veio com um papinho que até tinha uma lógica, mas não consegui lhe dar todo crédito. Ele falava que a maldade vem da ignorância. Tentava nos explicar com toda sua intensidade que o conhecimento, a luz e o esclarecimento necessariamente nos conduzirão a virtude. E qualquer “caída” para o lado negro da força ou será por falta de conhecimento ou por uma interpretação errônea de valores.

Nessa mesma hora Hobbes cortou toda explicação de Sócrates, sem dar tempo de comentarmos sobre sua indelicadeza dominada por sua sede de nos converter em lobos. Hobbes praticamente cuspia as palavras, tamanha empolgação em desenvolver as idéias. Ele nos conduzia a uma linha de pensamento que o homem por si só tende ao egoísmo, que as nossas necessidades como ser humano, como ser animal, nos leva a instintos que podem ser interpretados como mal. E por isso a criação do Estado Civil foi algo inevitável, pois o Estado foi criado para podar o limites do eu e expandir o coletivo.

Quando ele terminou de falar, Sócrates ainda tentava pensar em alguma maneira para rebater essa teoria, mas foi quando Rousseau pediu a palavra e, com aquele ar de superioridade que só os franceses conseguem fazer, foi defender teu ponto de vista. O francesinho de nariz empinado defendia que o homem não nascia mal, porém não existia a possibilidade de viver em comunidade, viver em sociedade sem se tornar mal. Essa possibilidade para ele era simplesmente nula. As necessidades do ser humano eram incompatíveis com as necessidades da sociedade. Ou seja, a sociedade corrompe o homem. Ele dizia que era impossível uma criança nascer mal, ela é corrompida pela sociedade (família, amigos, trabalho, televisão, jornais, escola...) que tira e priva a liberdade do “eu” individual.

Foi neste ponto que eu tive que intervir. Meio sem jeito de querer opinar no meio de uma discussão tão high level, e a cada palavra eu pensava 30 vezes para não ser ignorado ao falar uma besteira. Esses caras eram pensadores com um nível de percepção inimagináveis, mas eles estavam tão fechados aos seus respectivos estudos que esqueciam do mundo, e esqueciam dos avanços da ciência. Fui obrigado a informá-los que a neurociência já tinha provado (só falei porque não era uma tese, era algo provado por A+B) que certas pessoas nascem com uma predisposição para o mal. Mas essa tendência obviamente pode ser apagada, controlada ou potencializada pela sociedade de Rousseau. Esse distúrbio de personalidade (nome técnico dessa propensão para o mal) na verdade é uma predisposição a ser influenciado por aspectos externos mais que por suas próprias vontades.

Então voltamos ao ponto de origem, o ditado (diga-me com quem andas que te direi que és) é verdadeiro ou não? Bom, pode ser que sim e pode ser que não. A sociedade sempre vai tentar explorar o teu lado mais podre, mas se você vai permitir essa abertura depende de você. Só que esse “você” depende do seu eu e de sua predisposição celular. Simples assim... NOT

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

O troco da troca

Eu nunca pedi para ter uma vida melhor. Nunca achei que minha vida era algo que eu não pudesse melhorar. Sempre enxerguei a vida como um longo caminho onde pessoas, fatos e coincidências maiores sempre tentam te indicar o caminho certo. Mas como eu já escrevi algumas vezes o caminho certo nem sempre é o mais curto ou mais prazeroso. O ponto é que eu nunca me senti levado por um barco onde eu não pudesse direcionar. Creio no livre arbítrio, mesmo que possa acontecer de meus pré-julgamentos sobre um conceito ter sido influenciado pelos formadores de opinião, mas esse é um assunto pra outro dia.

Pensando com este ponto de vista, sempre tentei fazer o melhor de mim. Isso eu não digo para os trabalhos e estudos, mas para o que realmente importa para mim: o relacionamento com pessoas. Quando digo relacionamento não estou querendo falar única e exclusivamente de relacionamento amoroso entre homem e mulher, estou falando de todos os tipos de relacionamento humanos e isso inclui amigos, familiares, namoradas, pais, colegas de trabalho... e todos os outros tipos de parentesco que podemos ter com pessoas que estão no nosso dia-a-dia. Pra mim essa é a maior fonte de conhecimento possível, é a maior troca de experiência existente, pois muitas vezes se aprende na prática o que a teoria nos cegou.

Na minha visão, quando se propaga o bem, se espera o mesmo em troca. Mas quando isso não ocorre, a frustração é nítida e revoltante. Sempre tive essa linha de pensamento esperando o dia em que tudo isso que plantei fosse colhido. E a espera é longa e quase desanimadora. Errado! Completamente errado! É só eu olhar para os lados e refletir, olha quantos amigos eu fiz, olha quantas pessoas tem o prazer em vir conversar e ter uma troca de experiência olhando nos olhos. Repare em quantas histórias eu tenho pra contar, engraçadas, felizes, trágicas... Esse é o retorno! Isso é o que me faz crescer. O retorno de tudo que propago são meus próprios gestos e pensamentos, que se aprimoram a cada dia. É obvio e claro que muitas vezes errei e errarei outras tantas, mas do mesmo modo, tentarei crescer com esses pontos.

Mas é engraçado o quanto mais eu reflito, mais aprendo, mais leio, menos eu me conheço. As vezes tenho a nítida impressão de que os outros me conhecem melhor que eu mesmo. Queria conseguir entender meus atos, meus pensamentos. Queria conseguir entender porque muitas vezes vou dormir feliz e acordo triste. Queria entender porque muitas vezes não consigo corresponder à altura, pessoas que tanto gosto. Queria entender porque falhei muitas vezes mesmo sabendo que iria ao começar algo não iria dar certo.

Essas são apenas um milionésimo de fração dos questionamentos que me atordoam todo santo dia. Todo dia faço o mesmo caminho de casa para o trabalho, mas cada dia meu pensamento está totalmente diferente. A questão é a cada dia nós mudamos, pois essas experiências de convivência com os seres humanos nos transformam, direta ou indiretamente. Tenho muito que aprender para muito pouco tempo de vida. Se pudesse largava tudo que conquistei apenas em busca de certas respostas.

É, surtei.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Os Fins Justificam Os Meios

De tempos em tempos leio alguma notícia ou vejo em algum programa de televisão sobre alguma celebridade ou membro da high society entregou uma folha de cheque com alguns milhares de reais/dólares para instituições de caridade, desabrigados ou qualquer outra instituição de necessitados. Acho muito nobre o ato de doar, seja doando alimentos, agasalhos, roupas, brinquedos ou dinheiro. Quem consegue se sustentar e ainda sobra um pouco, porque não ajudar quem precisa?

Nesse ponto vem a minha cabeça dois questionamentos, e o primeiro deles é: Precisamos de luxo e status para conseguir sentir satisfeito e só então começar a doar? É preciso ser rico para doar algo? É preciso de dinheiro para ajudar o próximo? Acho que essas são apenas algumas questões que metralham minha mente quando vejo alguém dizer que não pode ajudar pois “está duro”. Não sou rico, não sou um playboy que se alimenta do que os outros conquistaram para mim, não sou apenas uma marionete cuspida pelo sistema. Eu sei que posso ajudar de alguma maneira, basta não se limitar as barreiras imaginárias que criamos para nos defender. Não tenho condições suficientes para poder ajudar com milhares de reais, mas certas vezes posso separar 10, 20 ou 30 reais por semana, que não me farão falta alguma, para poder ajudar alguma instituição que eu conheça e acredite. Se a situação apertar e realmente não sobrar nada no fim do mês, posso tentar doar roupas usadas, brinquedos ainda guardados no fundo dos armários, posso doar sangue ou posso fazer a maior doação de todas, doar meu tempo para fazer visitas e tornar o dia de alguém um pouco melhor. É muito mais a questão de querer do que poder.

O outro ponto que me incomoda profundamente nessas doações de mídia é a exposição. Será que bem no fundo, a pessoa doou pelo puro sentimento de ajudar o próximo ou será que ele doou para sair no caderno de celebridades de jornal? Muitas vezes penso que as pessoas doam não para ajudar o próximo, mas sim pelo reconhecimento que este ato lhe proporciona perante a sociedade. Muitos astros nem doam se seu nome não for citado. Ou pior de tudo, querem aparecer na TV entregando as folhas de cheque ou os caminhões de alimento que ele doou. Quão nobre é este sentimento? Doar sem esperar nada em troca é um passo difícil de atingir. Fazer uma boa ação e não esperar nem um simples obrigado é um nível de elevação que eu quero atingir. Na minha humilde opinião, a doação em sigilo é algo muito mais nobre, pois realmente ele está querendo que a causa em deficiência seja atingida, e não se auto promover com essa situação.

Mas essa questão de não esperar nada em troca, de ter o prazer em ajudar o próximo é algo que eu poderia ficar dias e dias filosofando. O homem é dominado pelo egoísmo, e mesmo que ele esteja ajudando o outro, ele faz pelo prazer que esta ação vai lhe proporcionar, e não pelo prazer que vai gerar no próximo. Mas aí vem um caminhão de questionamentos, se isso realmente é egoísmo ou é algo inevitável quando ocorrem trocas de sentimentos.

Mas a realidade é essa. Tristes, felizes, ricos, pobres, egoístas ou puros de coração, continuem ajudando o próximo. Mesmo que tua intenção não seja a mais pura e nobre, só o fato de ajudar o próximo já vale. Quem sou eu para conhecer e julgar as intenções dos outros, mas a verdade é que já fiz tudo isso nas linhas acima. Reforço uma vez mais, independente de qual e como seja sua doação, não pare. Incentive outras pessoas nessa corrente. Não sei se serão pelos motivos corretos, mas você se sentirá melhor, isso é fato.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Pegou?

Sempre reclamamos que as coisas não estão certas, que as pessoas não estão respeitando umas as outras, que se continuar assim não vai dar. Assim os nossos queridos governantes elaboram e aprovam leis, que teoricamente seria para o bem da maioria. Vamos supor que eles estejam de certos. Neste exato momento, quando a lei é passada para a população que no Brasil, e única e exclusivamente no Brasil, acontece um fenômeno que me intriga. Tanto no seu conteúdo como na prática.

O Brasil é o único lugar do mundo onde não é judiciário que julga as leis, mas sim a população, ou seja, o executivo em sua prática. Não entendeu ainda? Vou tentar deixar mais claro. O que aconteceu quando foi divulgado que uma LEI municipal foi aprovada e a partir de então seria proibido fumar em ambientes fechados dentro do estado de São Paulo? A população simplesmente julgou que não seria boa e começou a espalhar no boca a boca que esta LEI não ia “pegar”. Como assim “pegar”? Desde quando uma LEI tem que “pegar” para ser cumprida? É lógico que se há multas altas ou se há algum interesse maior, os políticos exigem que as forças armadas, polícia, fiscais, o Papa ou quem quer que seja, faça cumprir essas regras. E no caso do exemplo citado a lei está sendo cumprida, graças a Deus. Mas existem casos mais gritantes como o de usar cinto de segurança no banco de trás do veículo. Sim, isso é uma LEI federal, mas a população simplesmente fez com que essa LEI não “pegasse”. Ninguém cumpre e ninguém é punido. Simples assim.

Eu estou surtando ou esse fato de uma LEI “pegar” ou não é completamente absurda? É tão absurda que começa a me fazer refletir sobre todas as leis que estão sendo cumpridas e descumpridas, tentando entender o porquê de cada uma ter tido sucesso ou fracasso. Só de escrever que uma LEI pode ter fracasso já me faz rir.

Mas tudo bem, assim o país evolui mais do que há 10 anos e muito menos do que poderia estar nos dias atuais. Fazendo com que apenas as fortunas aumentem e os batalhadores continuem medíocres. As eleições estão chegando e com ela todas as torças de interesses e favores que me desiludem mais a cada ano. Mas isso vai mudar, garanto que quando nossa geração que cresceu vendo essa palhaçada no governo chegar ao poder, farão diferente. Assim espero e assim estarei eu no meio para tentar ajudar da maneira que for possível.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

O Ponto de Partida

Porque muitos sabios surtaram? Porque pessoas que estudam o complexo das galaxias, o teor da vida, costumam pirar?

Os maiores físicos, os maiores astronomos, os maiores visionários, os maiores escritores são sempre reconhecidos pelos seus feitos, seus estudos, suas criações e na grande maioria das vezes só depois de sua morte são compreendidos e reconhcidos. Pode-se contar nos dedos quando são homenageados em vida. O feitos são sempre vangloriados, porém sua linha de pensamento e suas visões sobre o valor da vida são perdidos no caminho.

Mas a questão nem é essa, e sim, porque eles piram? Einstein, Da Vinci, Galileu, Froid, entre milhares de outros gênios. Meu ponto de vista é: será que eles realmente surtaram?? O que se define por surtar? Quem é capaz de julgar se eles surtaram? Ou se eles simplesmente conseguiram enxergar o simples, o claro, o óbvio!! A verdade é sempre mascarada, não por pessoas, mas por conceitos distorcidos. São sempre derivado de interpretações, onde muitas vezes são totalmente parciais e tendenciosas. Nem sempre essa parcialidade dos conceitos de hoje são intencionais, são apenas reflexões de pessoas que já predispunham de uma visão distorcida e erronea sobre algo.

A verdade é sempre clara. O difícil é aceitar a quebra de paradigma. O difícil é aceitar que tudo aquilo que já foi feito, tudo aquilo que foi conquistado com sangue, suor e vidas, estava errado. Nem sempre esse histórico no caminho errado é em vão, pois muitas vezes se não fossem todo este esforço em lutar pelo errado, pessoas iluminadas por Deus não teriam passado vidas em busca da solução. A solução está e sempre esteve lá, porém enxerga-la nem sempre é tão fácil.

Você quer encontrar a razão? Você quer encontrar o caminho? Neste ponto é necessário de abster de valores, conceitos e pré-conceitos. Muitas vezes a compreensão só será concluída se você conseguir colocar em prática toda teoria, o que pode representar sim um grande desafio, dependendo do teu ponto de partida. As mentes e vidas das pessoas envolvidas também serão afetadas e dificilmente passarão despercebidas por tal experiência. É capaz que você nunca encontre a saída, devido a falta de embasamento ou devido a um desvio errado que se tomou ao longo do percurso. Mas só pelo simples fato de você ter se dedicado a este tema algum tempo, já fará de você uma pessoa mais consciente e de natureza mais pura. Lembre-se que o tempo é relativo, e se você dedicará segundos, minutos, horas, meses ou uma vida inteira na busca é irrelevante, pois a chave está no "como" e não no "quando".

Não deixem que os cegos do castelo nos comandem e nos obriguem a uma realidade hipócrita. Liberdade de pensamento é algo que ninguém poderá te privar.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Roller Coaster

Tenho a impressão que minha cabeça é um grande parque de diversão, e meu lado racional do cérebro é uma montanha russa, mas daquelas bem radicais. Ela sobe bem devagar e alto, quando chega lá em cima olha tudo com a calma e a falsa esperança de que tem controle de tudo e de todos, mas logo depois me jogo numa descida veloz e alucinante em que não consigo imaginar o fim.

Quanto mais eu vivo, mais aprendo e menos me compreendo. Cada vez mais me deixo levar pelo instinto e pelos ideais que correm em minhas veias. Gosto de fazer planos, ter foco, como em muitos outros textos já comentei, porém tenho percebido que meus planos não tem se concretizado em metas fixas, mas sem em estilos de vida. Como ter o prazer em acordar toda manhã e agradecer a Deus por tudo que conquistei. Mas dentro desse plano tão abrangente, muita coisa pode ser feita. Cagadas e proezias são comuns, diga-se de passagem.

Essa certeza de estar no caminho certo mas também de não saber o que vem pela frente é sensacional. Gosto de me arriscar sem pensar e sem olhar para trás. Adrenalina é a única droga que sou viciado e nunca quero parar de sentir isso, desde pequenas coisas até grandes realizações. Isso me faz sentir vivo.

Assim quero continuar todos os dias de minha vida. Odeio a mesmisse. A única rotina que eu gosto é a rotina de experimentar coisas novas. O dia em que não puder sentir o gosto da adrenalina em minhas veias, quando não puder sentir o prazer de ter a brisa no rosto, quando não conseguir sentir mais aquele frio na barriga, pode encomendar o palitó de madeira.

Sentir adrenalina não quer dizer que não sinto medo, muito pelo contrário, sentir medo é o que gera minha adrenalina. Mas o prazer em enfrentar e vencer os medos e limites tem um sabor que eu não consigo esquecer. Só de lembrar já esboço um sorriso maroto em meu rosto. É o sabor de que a vida é feita para ser vivida. É viciante.

Limites são barreiras imaginárias de uma mente enfraquecida.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Unique

Gosto de observar as pessoas. Seus gestos, suas comunicações, suas interações em grupo, como uma pessoa nova chega a um grupo já formado, suas atitudes. Não faço isso para julgar, mas sim para entender como é seu perfil e assim tentar absorver as características positivas.

É impressionante como o caráter de uma pessoa é totalmente único e exclusivo. Certas pessoas têm os mesmos pais, freqüentam as mesmas escolas, viajam para os mesmo lugares, praticam os mesmos esportes e são totalmente diferentes no jeito de pensar e interpretar a vida. Graças a Deus, diga-se de passagem. Vocês conseguem imaginar que mundo entediante seria se todos fossem iguais ou muito parecidos. Eu surtaria, fato.

Em um mundo onde a globalização está em nossas veias, o considerado “padrão” se espalha como um vírus de computador. Em poucos dias a roupa que a Lady Gaga usou no show já vira o padrão para todos do mundo da moda. A frase que o Capitão Nascimento fala no filme já vira a nova gíria em questão de horas. Ou ainda imagine quantos bebes nascem com o nome do protagonista da novela das 8. A questão é que a facilidade e a velocidade no fluxo de informação, potencializado pela admiração de meia dúzia de formadores de opinião, prolifera a todos a padronização. O homem tem facilidade e gosta sempre de tentar se enquadrar dentro de algum grupo ou dentro de algum conceito. Entretanto o ser humano é engraçado, e cada cérebro interpreta a mesma informação de forma diferente, e isso é mágico!

O caráter e personalidade de uma pessoa é a junção de inúmeros fatores por que uma pessoa vivencia: educação dos pais, circulo de amizade, educação das escolas, entre muitos outros. O problema é que essas experiências são vividas por cada um, ou seja, não existe padrão de pensamento.

Diferenças não são ruins, muito pelo contrário, faz você abrir os olhos para pontos que antes desprezara. Com as diferenças aprendemos, crescemos, e criamos novos conceitos em nossas mentes. Nosso caráter está sempre em constante formação, e isso continuará assim até o último dia de nossas vidas. Enquanto estivermos vivos, estamos absorvendo involuntariamente todos os fatos que acontecem em nossa volta. Mas também é obvio que quanto mais velho, mais experiências vividas e assim o seu filtro mental do que te pode fazer bem fica mais definido.

Por isso que Einstein já dizia que uma mente aberta a uma nova idéia jamais volta ao seu estado de origem. Sábio mestre que conseguiu explicar em uma simples frase que é impossível ser igual hoje e amanhã. O ponto é que você pode simplesmente mudar ou pode evoluir, e isso é toda diferença.

E viva a diferença! Viva o eu de cada um!

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Hoje Não!

Hoje acordei de bem com a vida. Dentro do horário, dia de sol, com a certeza de que seria um ótimo dia. Porém quando saio do meu mundo e piso da rua, vejo que nem todos acordaram com o mesmo espírito.

Transito caótico com pessoas se xingando, notícias no rádio de corrupção, assaltos, assassinatos e novos impostos são proliferados como coisas comuns e corriqueiras. Ainda no caminho, um motoboy estendido no chão recebe ajuda dos plantonistas do resgate. Chego ao trabalho e tenho uma lista de emails sobre coisas que pessoas não concordam ou mudanças de última hora. Resumindo, o caos total!

Não, hoje eu acordei bem demais pra ter um dia pesado desses. Hoje ao levantar, eu inspirei paz e tranquilidade para dentro dos meus pulmões, e tudo isso não vai ser jogado ao vento porque outras pessoas estão tendo um dia ruim, não mesmo! Toda essa positividade vai ser transformada em fortaleza para me blindar, não de todo, mas ao menos de algum mal que possa vir na minha rota.

Tenho certeza que não posso mudar o mundo, mas tenho certeza também que se eu espalhar essa semente de vibração positiva, alguém pode se contagiar com esse virus. Nem as notícias do Estadão que, diga-se de passagem, está um ótimo prato pra quem quer surtar, vão abalar minha moral.

Ta nervoso? Vai pescar, vai surfar, vai fumar, vai pra longe! Porque hoje eu só quero paz! E chega de balela, senão essa paz logo se transformará em vagabundagem.

Saludos cabrones!

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Infinito Particular

Nada como mais um dia comum. Gosto de dormir até o último segundo possível (o que costuma significar uns 15 minutos de atraso), me arrumar rapidamente em mais uns 20 minutos e me jogar no tão prazeroso, vagaroso e incompreensível transito de São Paulo.

Uma cidade com aproximadamente 20 milhões de pessoas, com os maiores centros tecnológicos do país, com cerca de 12% do PIB do Brasil e com muito mais coisa que eu me cansaria de citar, deve possuir um sistema de transito bem dimensionado, bem planejado, com transporte coletivo de qualidade, não? Ene a ó tio, não! Hoje em dia o transito é disparado um dos maiores desconfortos de quem mora nesta megalópole, e com um agravante, só tende a piorar. A cada mês, recordes de vendas em concessionárias são batidos e nossas redes de metrô, trem e ônibus não crescem proporcionais as nossas necessidades.

Hoje vindo ao trabalho, me deparei entre primeiras, segundas e terceiras (marchas), que estava fisicamente dentro do meu carro, porém em com pensamento muito longe, quase que em um universo paralelo. Reparei que realmente eu estava muito longe da realidade, e quando olhei para os lados tive a percepção de que isso não só acontecia comigo, mas que cada um estava dentro de um universo particular protegidos por algumas centenas de quilos de metais e quatro rodas. Alguns somente com olhar distante, outros cantando felizes músicas que faziam lembrar algum momento prazeroso, outros no telefone celular e ainda havia alguns que tentavam ler livros e jornais durante esse anda e para infinito.

É muito curioso como o ser humano tem a capacidade de estar fisicamente em um lugar, porém com a mente e espírito a anos luz de distância. E como tudo na vida, isso pode ser bom ou ruim. Creio que essa capacidade de viajar sem sair do lugar, em meio a um trânsito caótico foi uma alternativa inconsciente que nossos cérebros encontraram para esquecer a realidade triste e revoltante de passar 2, 3 ou mais horas parado em meio a selva de pedra e ares não tão puros.

Aos que não embarcam nessa viagem metal, meus sentimentos. É muito fácil conseguir diferenciar quem são os que não entram na brisa, são aqueles que buzinam sem parar, que xingam todos ao seu redor, que tenta ser espertinho e te ultrapassar pela direita para chegar dois carros na tua frente. É totalmente compreensível que as pessoas que não conseguem esquecer a dura realidade, surtem. Brigas de trânsito são as conseqüências finais destes atos.

Eu, com certeza, faço parte dos viajantes do asfalto. Cada dia viajo para um lugar, cada vez faço contato com amigos imaginários que há tempos não conversava. Vai me dizer que tem melhor hora para refletir do que as 2 horas que você não faz absolutamente nada dentro de um automóvel? Também aproveito muito para rezar, creio que deve existir algum santo padroeiro dos trânsitos caóticos que nos escuta. Basta colocar o motorista no piloto automático. O destino sempre é traçado pela trilha sonora, que assim como um guia experiente no ramo, me recorda de todos os pontos turísticos que posso ainda conhecer.

É lógico que essas viagens, para os mais inexperientes podem trazer algumas conseqüências maléficas, como alguns espelhos quebrados, alguns xingamentos e algumas batidinhas de leve por distração, mas no momento que você ganha seu cartão de fidelidade, você consegue conciliar as duas realidades perfeitamento.

Tudo é válido para melhorar sua qualidade de vida, apertem o cinto que o piloto sumiu. Have a safe and nice trip.

domingo, 15 de agosto de 2010

Prosa com Dom

Quando nascemos estamos suscetíveis a sentir e passr por coisas boas e outras ruins. É humanamente impossível passar uma vida inteira sem sofrer. Sofrer é o que nos faz lembrar que estamos vivos.

O que nos diferencia é como passamos por estas delicadas situações. Tudo pode ser interpretado por no mínimo dois pontos de vista distintos. Revoltar-nos a cada obstáculo é possível, porém muito mais dolorido. É claro que quanto maior o buraco, mais difícil se sair, porém maior será seu crescimento e sua fé. E ao mesmo tempo devemos evitar de ser extremistas, sorrindo de prazer a cada tombo. Devemos agir como humanos, racionalmente. Deve-se racionalmente trasportar e debater internamente entre a razão, a lógica, o lógico, a consequência e o peso que cada atitude pode gerar.

Já tivemos muitas dificuldades das quais não conseguiamos visualizar a saída, mas o tempo passou, outros fatos aconteceram depois, e continuamos vivos. É quase certo que esta tua pior dificuldade não será a maior da tua vida, o que e leva a conclusão de que na próxima vez você terá que ser mais forte para supera-la.

Muitos falham neste caminho, ams sempre que se quer, é possível retroceder e se voltar ao caminho da luz.

As dificuldades nos fortalecem. Na minha pessoa, congelou de tal maneira nunca antes imaginada. É lógico e óbvio que os planos nunca saem exatamente como imaginado, mas estes fatos culminaram com que os pequenos e quase pífios momentos se tornassem em grandes vitórias e prazeres.

Ninguém escolhe traçar o caminho mais longo, Ninguem escolhe falhar. Nem sempre estar na trilha certa significa que não atravessaremos buracos, ou até mesmo crateras. Mas uma coisa é certa, se você não quiser e não se esforçar, viverá na escuridão.

Como já foi dito antes, você é a chave para tudo. Só você que sente e só você que cura.

Já não posso mais me esconder. Que assim seja.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Doutor Sabe Tudo

Nesse mundo moderno a troca de informação e a sede por conhecimento faz com que a internet, TV e rádio sejam as maiores escolas dos nossos tempos. Reparem que eu disse maiores, não melhores.

Estes meios cospem informações que colhem ao redor do mundo por meio de seus informantes, e faz com que cada dia nos tornem mais autodidatas. Se por um lado isso é muito interessante, afinal nosso conhecimento cresce, aprendemos sobre coisas que jamais saberíamos, por outro lado faz com que cada vez mais não tenhamos profundidade sobre os assuntos debatidos e muitas vezes, repito, muitas vezes nos transformem em fantoches manipulados por quem escreve ou repassa esas matérias.

Esses dias assisti a alguns vídeos que estão circulando no youtube, documentários em forma de críticas, bem produzidos e elaborados por grandes produtoras a respeito de vários itens (indústria de cosméticos, indústria das garrafas d’água...) e fiquei perplexo com tamanha manipulação de informação que está ocorrendo. É muito nítido que quase todos que assistem aos vídeos, se tornam profundo conhecedores do assunto e criticam com uma veemência de dar inveja a doutores e phD’s do assunto. Quando não se tem conhecimento profundo do assunto, é muito fácil se deixar levar e absorver cada frase citada pelo locutor. É tanto absurdo que algumas vezes fico em dúvida se a intenção da reportagem foi manipular o espectador ou se simplesmente quem escreveu sobre o assunto foi mais um autodidata e está falando sem ter o conhecimento necessário para se tornar um formador de opinião.

Esse vídeo foi só um pequeno exemplo que me chamou atenção, porém são inúmeros os casos em que este tipo de situação ocorre, no facebook, no twitter, nas “globo.com” da vida, ou mesmo nas conversas informais entre as pessoas. Essa facilidade em nos tornar profundo conhecedores sobre o assunto em poucos minutos é muito interessante e inevitável. A sede de conhecimento é algo que aumenta a cada dia, quanto mais você aprende sobre algo, mais você quer aprender, ou pelo menos é assim que deveria ser. Ao invés disso, a pessoa passa para a próxima página e começa seu “mestrado” no próximo assunto, e assim se torna um grande generalista, ou nem isso, apenas um grande fantoche da mídia.

Não podemos nos saciar com 2 ou 3 parágrafos sobre um assunto, ou com apenas 5 ou 6 minutos de um vídeo “educaional” no youtube. Para ter uma opinião formada sobre algo é necessário correr atrás das informações, é necessário discutir com pessoas que sejam conhecedoras do assunto, que passaram dias, meses e anos estudando sobre o ponto abordado. Não podemos mais aceitar informações erradas como Amazônia pulmão do mundo, petróleo é um mal necessário, químicos são ruins, água engarrafada não é necessário, entre milhares de outros que escuto todo santo dia. Poderia ficar aqui citando mais de mil casos sobre o falso moralismo. Chega!

Eu mesmo já passei muitas situações constrangedoras em que eu quis debater um assunto que tinha lido em algum site e acabei me tornando um completo palhaço ao ser contrariado por um PhD no assunto. É lógico e óbvio que eu não tinha informações suficientes para poder defender meu ponto de vista, mas eu queria falar e criticar. Mas é errando que se aprende. Se você leu algo e se interessou sobre o assunto, ok, agora comece a aprender realmente ele.

Não podemos nos contentar em ser manipulados e nem sermos generalista em tudo. Informação é sempre bem vinda, mas para se aprender não tem outro caminho, se não aquele que vem sendo aplicado desde que o homem chegou a terra: estudar.

Lembre-se: A gente planta o que colhe, e plantamos e colhemos sem perceber.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

One Way

Quem me acompanha de perto, deve saber que minha vida anda um grande turbilhão nestes últimos tempos. Um furacão de sentimento, vontades, sonhos e uma bela dose de realidade. Tudo isso gerou um novo Eu, que se pudesse, abraçaria o mundo.

Estes dias conversando com uma amiga, percebi que está eu estava muito perto de tornar aquele ditado “quem muito quer, pouco tem”. Venho tentando rever antigos amigos, mudar meus conceitos, praticar coisas que antes não tinha o costume, me exercitar mais, ler mais, escrever mais, amar mais, conversar mais, enfim, viver mais. O grande problema é que eu sou um só, e isso me incomoda profundamente.

Quantas vezes marquei algo e não consegui cumprir. Quantas vezes eu prometi que ligaria e não liguei. Quantas vezes coloquei o livro na cabeceira e não li. Essa mania de querer abraçar o mundo me irrita. Não estou dizendo de abraçar o mundo no sentido de querer ficar abraçando árvores e entrar pra uma ONG, mas eu quero fazer tudo, no sentido de aproveitar ao máximo cada dia, cada segundo.

O ponto que eu quero refletir é que muitas vezes, nessa rotina estressante e corrida que vivemos, nos comprometemos e não cumprimos. Nessa hora de “amigo de anos” passo para o ponto de “sempre furão” e quando essa não é a percepção do outro, é a minha. Sempre me frustro e me critico por ter prometido ou me comprometido com algo e não ter cumprido, mesmo que o único prejudicado seja eu.

Mas tudo isso gira em torno de uma só coisa: PRIORIDADE. O que você prioriza, inconscientemente, é o que você escolhe pra tua vida, é o que forma teu caráter e é por isso que as pessoas vão te julgar. Tenho certeza que quase todos nós temos boas intenções e idealizamos coisas espetaculares, mas poucos conseguem colocar em prática, questão de prioridade meu amigo.

Você quer ser alguém melhor? Quer mudar o que as pessoas pensam sobre você? Ou simplesmente quer concretizar sonhos que sempre ficam no quase? Priorize! Faça com que as tarefas do seu dia a dia leve a um fim comum com teus objetivos. Quando se tem clareza das prioridades, as escolhas ficam mais claras e óbvias. O que priorizar, você vai saber logo que traçar a sua meta. Priorizar não é dar preferência ou gostar mais de arroz que feijão, é apenas saber qual trilha chega mais rápido ao cume. Existe a chance de você chegar ao cume sem uma trilha visualizada? É lógico que há, mas também a chance de passar o resto da vida andando em círculos. Vai correr o risco? Eu não, prefiro priorizar.

Minha prioridade? Estar e aproveitar o caminho da luz.

domingo, 8 de agosto de 2010

Déjà vu

A realidade as vezes não é tão real. Certas vezes tenho receio de estar dentro de um sonho onde o caminho já foi traçado e sou apenas um pequeno fantoche do meu Eu verdadeiro. Assim como todos, passo por coisas ruins e outras muito boas, mas a impressão é que não controlo meus atos. Como a sensação de que se está numa fantasia em que se tem a noção da alucinação realizada.

Loucuras são tão reais que posso sentir, cheirar, sorrir e sofrer. Certos dias me lembro de alguns sonhos e quando paro para refletir, quase todos eles tem alguma conexão. Minhas recordações se misturam com sonhos antigos e não consigo mais definir o que realmente foi fato e o que foi idealizado.

Pode ser que no fundo tudo esteja invertido. Meu verdadeiro Eu vive acordado entre 00:00 e 08:00, e todo o resto do dia é um grande sonho. Tudo faria muito mais nexo.

Só me resta agir conforme manda manda o figurino. Saber atuar bem dentro deste filme com diretor e roteirista desconhecido, para quem sabe um dia ser condecorado por um grande trabalho realizado. O livre arbítrio não me pertence mais em meio a essa nova realidade.

Você deve estar me perguntando como eu cheguei a tal conclusão, a resposta é simples: não fui eu, me contaram.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

O Surto

Muitas vezes o futuro não é tão claro. Nem sempre nós acreditamos nos caminhos que se abrem em nossas mentes. É preferível, as vezes, que o instinto e o acaso tracem os rumos. Quando se tem a paz de espírito e a vontade de amanhã ser melhor que hoje, algumas portas se abrem sozinhas.

Se você é o reflexo de seus atos, quando se prega o bem, não tem como estar errado.

O mais difícil é conseguir atingir essa paz com você mesmo. Sempre estamos em busca de algo, sempre estamos consertando erros cometidos, mas dificilmente conhecemos o ponto motivador de tudo. Muitas pessoas nunca encontram. Entretanto, pode ser mais fácil e curto do que se imagina, é apenas conseguir olhar pra dentro de si.

Aqui ninguém te juga, quem te julga são seus atos. Você é o agente motivador, o executante e o beneficiado. Desse ponto não há mais volta, pois seria o mesmo que negar a si mesmo.

Somos pessoas diferentes, pensamos invertido, nunca concordaremos... mas o caminharemos no mesmo sentido, com a certeza e a felicidade de transmitir energia positiva em formas de gestos que abram os olhos de alguém.

Olhe para o lado e reconheça toda trilha que já foi percorrida. Agradeça!

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

O Pecado Capital

Eu sempre sonhei que minha vida seria perfeita se eu ganhasse na sena. Eu e metade do mundo. Sempre achei que o dinheiro abriria as portas, resolveria meus problemas e eu seria o cara mais feliz do mundo. Mas hoje acho que essa teoria é apenas parte verdade.

Viver sem dinheiro, num mundo capitalista, não é nada fácil. Hoje o dinheiro é necessário para quase tudo: divertimento, roupas, comida, locomoção, trabalho... Mas essa necessidade pelo dinheiro não é de hoje, isso é algo que sempre existiu e sempre existirá. O ponto que eu gostaria de debater é a troca de valores que presenciamos nos nossos dias.

Vocês se recordam quando foi a última vez que viram crianças brincando de esconde-esconde? Quem se lembra de quando foi a última vez que foi ao parque ou foi fazer uma caminhada em alguma trilha? Quem tem o costume (e tempo) de sair sem ter destino certo, apenas pelo prazer de sair. Os tempos modernos nos trouxeram o costume do consumo excessivo, da necessidade da ostentação (status), e da exclusão dos menos favorecidos. A necessidade de comprar um vídeo game, um computador ou um celular para uma criança é ridículo. A criança que não possui algum desses itens é totalmente excluída e escachada. O adulto que não possui um carro próprio tem vergonha de assumir para os amigos. O adolescente que não tem grana pra sair na balada vira um completo extraterrestre.

O capitalismo não é um mal, é apenas o caminho natural que o mundo seguiu. O mal não está no formato do capitalismo, mas sim no que isso gera no comportamento humano. A pessoa não deve se sentir envergonhada por possuir algum (ou todos) dos itens citados acima, mas devemos refletir, ao menos um pouco, sobre os nossos comportamentos. Devemos criar a partir de então novas saídas para nossos prazeres. Todos nós adoramos poder ter dinheiro para comer em um restaurante caro e poder impressionar a pessoa que ama, mas que mulher que não gostaria de ter um jantar e uma noite toda feita pelo seu amado. Sabemos que o computador pode trazer muita informação para crianças e que também fará parte da sua inclusão social no mundo trabalhista, porém devemos apoiar e incentivar mais a praticarem esportes a brincarem nos parques com outras crianças, a se divertirem com brinquedos educacionais. Isso também é inclusão social.

A felicidade não está no bem adquirido. A felicidade não está no exibicionismo. Felicidade é ter prazer em se divertir com o que o mundo nos oferece. Se você tem oportunidade de ter brinquedos caros e um estilo de vida mais rebuscado, ótimo, aproveite! Mas se essa não é a sua realidade, seja feliz também. Tenho certeza absoluta que oportunidades não nos faltam, porém estamos cegos neste mundo consumista. Faça do seu dia, repleto de momentos felizes, tenham hábitos mais saudáveis, leia mais, brinque mais, sorria mais, converse mais!

Há mil formas para sorrir, só uma para ser feliz.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Atitude

E mais uma eleição se aproxima. Medo, revolta, indignação e vergonha. Acho que esses são sentimentos que todos nós sentimos de nossos representantes. Creio que poucas pessoas votam no candidato porque realmente simpatizam com suas idéias, gostaram do seu plano de governo ou até porque tem esperança de um futuro mais promissor. As pessoas votam nos candidatos porque ele é o "menos pior", por ele ser o melhorzinho entre tantas criaturas bizarras que tentam tomar o poder.

Esse tipo de pensamento é totalmente inaceitável para uma sociedade evoluída como a nossa. Não é possível que não exista uma pessoa de boa fé, de boa indole, com vontade de propagar o que for justo e que não seja corrompido pelo sistema.

Dizem que nem os bons conseguem suportar tamanha corrupção no governo e que se os bons não forem corrompidos, logo serão jogados para escanteio. Será que chegamos a tal ponto onde a corrupção é tão grande, tão forte, tão suja que o poder não aceita mais pessoas com boas intenções??

Prefiro acreditar na teoria em que existem pessoas fiéis, com ideais puros que desejam e lutam para melhorar a vida em sociedade, porém estão escondidas e mascaradas pela mídia e pela sociedade que já desacredita em todos que se candidatam.

Quando escuto que alguém vai virar político, logo vem os comentários, "ele quer enriquecer, ele quer dinheiro fácil". Calma gente, é verdade que existem muitos que seguem esse caminho sujo e baixo de enriquecer com o nosso dinheiro, mas existe sim pessoas que querem mudar, e eu sou um desses.

Não sou candidato a nada. Não trabalho nem nunca trabalhei com nada ligado a poder, mas acredito sim que há uma esperança no meio desse turbilhão de impunidade. Acredito que não é necessário estar no poder para mudar, é necessário agir! Agir de forma onde apoie todos os pontos positivos que forem implementados na sua comunidade, independente se ele foi feito por um candidato do PT, PSDB, PMDB ou PV. É necessário sim lutar contra medidas autoritárias e que seja de benefício próprio. O poder não está na mão dos políticos, muito pelo contrário, nós somos o poder!

Muitas vezes na história do mundo tivemos que sair nas ruas para lutar contra uma lei imposta ou contra alguma impunidade escandalosa. Mas para isso é necessário a comunidade como um todo lutar, é necessário debater política com amigos, é necessário entender que o que milhões não querem, uma meia dúzia nunca fará!

Sei que muito não vão ler este texto até aqui, pois falar de política é muito chato, mas pra mim, a mudança começa assim, na conscientização do cidadão. Não quero que o povo faça greve e pare de trabalhar para sair nas ruas a cada dois dias contra algo, apenas quero que entendam que nós somos o poder, nós temos o poder, somos nós que votamos nos nossos líderes e somos nós também que tiramos líderes de seus sonhos de paraisos fiscais.

Uma dica? Já que indicar para as pessoas lerem os planos de governo é uma utopia, peço que por favor, ao menos leiam o histórico dos políticos em que pretendem votar. Você não vai demorar 10 minutos para isso, mas ao menos conhecerá um pouco mais sobre aquele que te representará pelos próximos 4 anos.

Não seja corrompido pela mídia, leia, debata, conheça e tenha ATITUDE. Como diria o Pensador: "...Na mudança de postura a gente fica mais seguro, na mudança do presente a gente molda o futuro..."

terça-feira, 27 de julho de 2010

A Redenção

Dentre tantos sentimentos que possuímos, um sempre me complica no compreendimento. É muito fácil sentir e compreender o ódio, a raiva, o amor e muitos outros. Mas quando chegamos no perdão, puts, aí são "outros quinhentos"...

Por que perdoar é tão difícil? Por que somos tão rancorosos que não conseguimos tirar da pessoa a imagem de culpa por algo que se tenha feito? Todo mundo erra, isso já sabemos. Mas se todo mundo erra, por que é tão difícil aceitar que a pessoa errou e está admitindo isso?

Isso se deve ao fato de nós apenas conseguirmos aceitar o perdão se tivermos a certeza do arrependimento da pessoa, e isso liga a um outro ponto que só acreditamos no arrependimento se tivermos a certeza de que o fato não se repetirá. Mas isso é humanamente impossível. Isso seria prever o futuro.

Precisamos abrir nossas mentes, precisamos enxergar mais profundo do que nossos olhos podem ver. Quem somos nós pra guardarmos rancor de outra pessoa? Isso seria admitir que nós somos perfeitos, que nunca falharemos e só assim não poderemos aceitar que o outro errou por motivos questionáveis.

Temos que admitir o perdão sim! Independente do que acontecerá amanhã, afinal, você está perdoando pelo que já foi feito, e não pelo que virá. Não admitir o perdão é ser hipócrita.

O rancor e o preciosismo não leva a lugar algum, não faz você ser uma pessoa melhor, muito pelo contrário. Perdoar não é concordar o que foi feito, não é não punir o malfeitor, é apenas aceitar que as pessoas erram, é aceditar que não existem pessoas que nascem más, é admitir que a pessoa está arrependida do que aconteceu e não do que poderá acontecer.

O dia que você realmente conseguir perdoar uma pessoa, o dia em que você conseguir tirar esse peso das costas, você nunca precisará dizer "te perdôo", seus atos e gestos dirão por si só. E eu garanto que você crescerá muito com essa experiência.

A quem muito ama, muito mais será perdoado. (Lucas 36-50)

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Nosso

Quando um estrangeiro que não conhece o Brasil tenta descrever nosso país em poucas palavras, sempre se lembram de samba, caipirinha, biquíni, Rio de Janeiro e Amazônia.

Amazônia, o pulmão do mundo (#fail), a floresta internacional (#fail), entre tantos outros adjetivos bizarros a ela atribuída. Duvido que o EUA digam que as cataratas do Niágara são riquezas do mundo todo, duvido que o Japão proclame que o Monte Fuji é uma patrimônio do mundo. Todas essas riquezas naturais foram conquistadas durantes anos entre conflitos territoriais, e por isso, elas pertencem aos seus países. Bacana, ponto um concluído, a Amazônia é nossa!

Com essa importantíssima e desejadíssima riqueza nas mãos do Brasil, cabe a nós cuidar, preservar, e até saber explorar de maneira adequada tudo que possa oferecer. Vamos por partes. Será que podemos considerar que o Brasil sabe explorar todo potencial da Amazônia? E pior, será que o Brasil sabe cuidar/preservar a Amazônia para que um dia ela não vire uma Mata Atlântica (hoje em dia a Mata Atlântica possui apenas cerca de 5 a 10% de sua mata nativa)??

Vamos aos fatos. Hoje em dia a exploração legalizada da Amazônia é basicamente de indústrias farmacêuticas multinacionais (bye bye money) ou por grandes madeireiras que apesar de possuírem licença de funcionamento, acabam sempre explorando muito além do limite estipulado em suas permissões. Uma grande fonte de exploração que a Petrobrás já está começando a destruir é o potencial em fontes de petróleo e gás natural, que além de causarem um desequilíbrio imperceptível no eco-sistema, atravessam mais de mil quilômetros derrubando árvores e atravessando rios com seus oleodutos e gasodutos.

Hoje mesmo li uma crítica no Estadão do Washington Novaes sobre a bizarra exploração nas redes pluviais que o governo quer realizar no encontro das águas entre os rios Negro e Solimões. Os leigos afirmam que a construção de um porto nesse local pouco interferiria na grandeza dos seus rios. Antes fosse assim, mas poucos lembram que o fluxo de navios, pessoas, máquinas e combustíveis aumentarão. Poucos reconhecem que sempre que há um aumento no fluxo de barcos, sempre há um aumento em derramamentos de óleos nas águas. Poucos conseguem calcular o impacto direto e indireto que este simples fato pode causar. Poucos governantes conseguem ver que esta possível fonte de renda para o país, pode ser uma perda de renda, pois pescadores e todo o eco-sistema serão afetados negativamente. Mas isso é só um pequeno problema dentre muitos outros, e até muito maior que a Amazônia possui.

O ponto que eu quis comentar não é especificamente este do porto no encontro das águas, mas de que o Brasil precisa cuidar do que é nosso! Nossos governantes têm que perceber que se não tomarem medidas críticas, drásticas e urgentes essas nossas riquezas naturais elas poderão se tornar desértica, ou pior, poderão ser tomadas por outros países e até pela ONU (sim, até pela ONU) por não termos capacidade suficiente de preservarmos o que temos de maior valor, a vida.

Tenho vergonha dos nossos comandantes, levando o Brasil ao falso crescimento. Hipocrisía me irrita!

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Inteligibilidade

As coisas acontecem ao acaso? Não pra mim. Na minha humilde opinião, somos todos resultados da causalidade.

Causalidade é a relação entre o impacto que um fato ou evento pode causar a outro(s). Ninguém está salvo dessa relação, por mais que não percebamos ou que não queiramos, somos resultado de alguma ação. Grosseiramente falando, toda ação gera uma reação.

Isso eu aprendi primeiramente no colégio e depois nos primeiros anos da faculdade de engenharia. Sempre cheio de cálculos e teorias, isso me parecia muito claro e simples, por exemplo, a bola só se move devido à força que eu apliquei sobre a mesma. Porem somente hoje, muitos anos depois de ter “aprendido” essa teoria é que me dei conta do seu real teor, o sentido em que esta simples teoria se aplica a praticamente tudo em nossas vidas. Vamos tentar ser mais práticos para facilitar o entendimento.

Hoje eu só estou filosofando sobre este assunto (reação) devido a um intrigante filme que debateu o assunto ontem (ação). Hoje eu cheguei ao trabalho completamente estressado (reação) devido ao terrível transito que eu peguei no caminho (ação). Essa relação vale para quase tudo em nossas vidas, até as menores coisas como alguns sentimentos de amizade, amor, ódio... Tudo é devido ao “por que”, todos somos resultados de alguma ação, que refletiu em nossas mentes e se transmitiu em reações/sentimentos.

Isso nos leva a pensar que não somente somos resultado de alguma ação, mas que tudo que façamos irá gerar uma nova reação. Então já estamos falando da reação em cadeia, ou então do famoso efeito borboleta. Para os leigos, o efeito borboleta é a complexidade em que uma insignificante batida de asas em um lado do mundo pode gerar um furacão no outro lado do mundo. É lógico que esse exemplo da borboleta é um exagero e extremista, mas o efeito borboleta é muito claro no nosso dia a dia. Imagine que você ao comer uma bala dirigindo na marginal joga o papel pela janela, você pensa que um mísero papelzinho não vai interferir em nada na cidade que já se encontra imunda. Agora imagina este pensamento multiplicado por 20 milhões de habitantes que existem na cidade, o rio vai transbordar de tanto papel, e quando chover, os bueiros vão entupir por papel, o rio transbordará, e você no teu carro reclamará que São Paulo é lixo e que os prefeitos não fazem nada para melhorar a situação. Ação e reação!

Reflita alguns segundos sobre o assunto, você vai entender que o que eu estou falando não é tão absurdo assim. Essa teoria da causalidade serve tanto para relações humanas quanto para relações com o meio ambiente. Pense duas, três, quantas vezes forem necessárias antes de tomar alguma decisão/atitude, pois toda e qualquer ação terá sua reação e irá gerar algum impacto, seja ele positivo ou negativo. Se não concorda com algo ou alguma situação, comece a mudar por você!

Apreender a causalidade de um fenômeno é apreender sua inteligibilidade.

domingo, 18 de julho de 2010

Momento

Transformações são importantes, mudanças são necessárias, a mesmisse é chata e entediante... Mas quando se muda, nunca pode-se esquecer/perder a essência, pois com ela está sua história, sua característica, sua marca registrada, seu "eu"...

Sou daqueles que acredita que ninguém nasce mal, ninguém nasce predestinado a propagar o mal... pessoas apenas são corrompidas pela sociedade, por suas histórias particulares, e por todo o resto que interfere na formação de carácter de um ser humano. Mas insisto, crianças não nascem más. Seu destino não é predestinado, Deus te dá o caminho, mas te dá também o livre arbítrio, a capacidade de poder traçar e percorrer sua trilha.

Seguindo essa linha de pensamento podemos concluir que sua vida depende de inúmeros fatores, mas que independente disso, você é capaz e pode mudar ela a qualquer momento, pra melhor ou pra pior. Você ser uma pessoa boa depende muito mais de você que de forças divinas, garanto que por mais poderes que Deus possua, ele quer que você se esforce ao máximo para demonstrar em vida tudo o que você sabe e pode.

Nem sempre mudar é fácil, nem sempre seguir o caminho certo é fácil, nem sempre a gente sabe o que é mais certo. Comece por pequenos gestos, pequenas atitudes. Comece pelo seu universo, pelas pessoas que você está perto. Faça a diferença a partir de hoje, pois amanhã pode ser tarde demais.

E nessa hora, somente nessa hora, mudar vai fazer sentido. Pois nessa hora mudar significará EVOLUIR!

Lifestyle

A vida continua... a vida sempre continua... as vezes me pergunto se vale a pena viver por um sonho... se a resposta for sim, tenho outra pergunta: vale a pena morrer por um sonho?? geralmente a resposta dessas duas afirmações são contrárias... a minha não!

Pra que trabalhamos? Para que possamos realizar/concretizar nossos sonhos e metas, seja ele qual for... as vezes acho que é isso que está realmente falatando na minha vida, ter a coragem de correr atrás meu sonho... sei que posso ser feliz tendo os prazeres mundanos do dia a dia, mas sei que posso ser o cara mais feliz do mundo se correr atrás dos meus sonhos... hoje em dia vivo num paradoxo, literalmente metaforiando.... ou seja, um estilo de vida aparentemente verdadeiro, mas que leva a uma contradição lógica...

Sei que faço minha parte como cidadão, como filho, amigo, responsável... construindo uma história, um patrimônio... mas assim só vou ser mais um.. mais um no meio da multidão... e sei que se continuar nesse caminho vou ser uma pessoa feliz... vou comprar bens, carros, apartamentos, viajar, sair... mas será que é isso que eu realmente quero?? será que vou passar toda minha vida pra ter uma vidinha pacata em um apartamentinho em SP e pegar transito todo santo dia?? é isso mesmo que eu quero?? não!!!! absolutamente não!!!

Eu quero e vou fazer o que eu fui treinado pra fazer a vida inteira... e do meu jeito!! e isso implica em todas as consequencias positivas e negativas que isso possa gerar....

Não pense que eu vou larga meu trabalho... morar num canto do mundo afastado... não é isso que eu quero mudar.. é mudança e atitude... mudança em comportamente... fazer a diferença pra alguém!! minha mudança começa a partir de hoje... e poucos irão notar a diferença, muito poucos... mas eu garanto que serei uma pessoa muito mais feliz!!!!!

sexta-feira, 16 de julho de 2010

1+1=1

Será que devo continuar assim? Está bom jeito que está, não? Cada dia uma aventura, cada noite uma loucura, cada pessoa uma experiência.. e ainda por cima, sempre a liberdade de fazer o quiser... intercâmbios de línguas, de culturas, navegar por águas nunca antes navegadas... será?? Não, não e não!!

Não quero isso pra mim sempre... isso é bom como uma fase, uma importantíssima fase e que todos devem passar um bom tempo... alguns ficam por mais tempo nessa fase, e outros quase não tem (coitados... rs), mas duvido que ninguém almeja algo maior... conviver em dois não é fácil, muito pelo contrário... mas quer saber, acho que aí que está a graça... aprender a conviver com as diferenças, superá-las... todo dia conhecer alguém diferente na mesma pessoa! Todo dia se apaixonar... criar sonhos juntos é muito mais difícil, mas MUITO mais prazeroso... tanto na execução quanto na finalização... gerar uma família... ser uma família...

Tem valores que simplesmente não tem como explicar, somente sentindo.... como eu sei tudo isso se nem casado eu sou? Verdade... mas família é mais que dois... família são filhos também... família são bons amigos também... faço parte de muitas delas... todos nós fazemos... mas acho que eu sou um dos poucos que sei reconhecer o valor... eu aprendi por um caminho que nem todos passam e espero que nunca passem... mas não é nem de longe o único jeito... construa o teu caminho e construa tua família... seja ela com tua mulher, marido, amigos, primos ou cachorros........

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Nostalgia

Um dia me perguntaram se saudade passa. Eu achei tão interessante essa reflexão que passei dias, meses pensando em uma resposta... Saudade pra mim é quando eu penso em algo me faz falta... não importa o motivo da falta... pessoas boas sempre me farão falta... momentos gostosos eu sempre vou querer reviver... situações engraçadas eu sempre vou querer me lembrar... se eu não tiver saudade e não quiser reviver, é porque não foi tão bom assim... fato!

Saudade é um sentimento muito difícil de conseguir conviver. Tem momentos que a saudade me consome por inteiro, e nada eu consigo fazer sem que pense na falta que me faz... parece as vezes que a saudade é condicional: não conseguirei viver com tanta saudade... mas junto com a saudae tem um fator que não se aprende, mas se convive, que é o tempo... e este, querendo ou não, passa... e junto com o tempo, a saudade começa a se confortar num lado do coração que todo mundo tem dentro... o lado da nostalgia, onde tudo que foi bom e acabou é armazenado... e o tempo vem para você saber o momento certo em que você deve abrir e momento em que você deve fechar a sete chaves esse arquivo nostálgico...

A saudade nunca vai passar, nunca... Mas o tempo te ensinar a usar isso para o teu bem... no momento certo! O tempo vai fazer entender que não se vive só de memórias, mas muito menos se vive sem elas...

Ah que saudade....

terça-feira, 13 de julho de 2010

Manhãs....

A cada dia que eu levanto você me olha daquele jeito....
Aquele que ninguém sabe me explicar
Olhar de quem tem certeza de algo...
Mas tem medo em se expressar...
Todo dia era igual, não importa o que eu tivesse feito...

As vezes sentia a culpa nos meus gestos...
As vezes achava que tudo não passava de uma falsa percepção...
Mas logo a culpa voltava e tudo era resumido aos atos falhos...

O sentido da vida é saber viver em comunidade...
Saber que você intefere na vida dos outros...
Nem sempre positivamente, nem sempre conscientemente...
Mas isso a gente nunca nasce sabendo, se aprende aos poucos...
O ponto é que comunidade não é questão de quantidade...

Se a minhha paz dentro de casa se perdeu,
Como poderei abrir a porta para o mundo??
Se a comunidade que mais me aflinge chama-se eu!!

Foi quando eu percebí que todos aqueles olhares das manhãs,
Eram o meu mais puro reflexo, claro e límpido...
Tudo então se encaixou como uma criança descobrindo o mundo...

Ao final, a cada dia, eu descobria mais de mim...
E aprendia a conviver com a responsabilidade que só quem sabe o caminho pode ter....