quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Roller Coaster

Tenho a impressão que minha cabeça é um grande parque de diversão, e meu lado racional do cérebro é uma montanha russa, mas daquelas bem radicais. Ela sobe bem devagar e alto, quando chega lá em cima olha tudo com a calma e a falsa esperança de que tem controle de tudo e de todos, mas logo depois me jogo numa descida veloz e alucinante em que não consigo imaginar o fim.

Quanto mais eu vivo, mais aprendo e menos me compreendo. Cada vez mais me deixo levar pelo instinto e pelos ideais que correm em minhas veias. Gosto de fazer planos, ter foco, como em muitos outros textos já comentei, porém tenho percebido que meus planos não tem se concretizado em metas fixas, mas sem em estilos de vida. Como ter o prazer em acordar toda manhã e agradecer a Deus por tudo que conquistei. Mas dentro desse plano tão abrangente, muita coisa pode ser feita. Cagadas e proezias são comuns, diga-se de passagem.

Essa certeza de estar no caminho certo mas também de não saber o que vem pela frente é sensacional. Gosto de me arriscar sem pensar e sem olhar para trás. Adrenalina é a única droga que sou viciado e nunca quero parar de sentir isso, desde pequenas coisas até grandes realizações. Isso me faz sentir vivo.

Assim quero continuar todos os dias de minha vida. Odeio a mesmisse. A única rotina que eu gosto é a rotina de experimentar coisas novas. O dia em que não puder sentir o gosto da adrenalina em minhas veias, quando não puder sentir o prazer de ter a brisa no rosto, quando não conseguir sentir mais aquele frio na barriga, pode encomendar o palitó de madeira.

Sentir adrenalina não quer dizer que não sinto medo, muito pelo contrário, sentir medo é o que gera minha adrenalina. Mas o prazer em enfrentar e vencer os medos e limites tem um sabor que eu não consigo esquecer. Só de lembrar já esboço um sorriso maroto em meu rosto. É o sabor de que a vida é feita para ser vivida. É viciante.

Limites são barreiras imaginárias de uma mente enfraquecida.

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